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Do Vasto é um trabalho de deslocamento por extensões da superfície terrestre observando a natureza em sua dimensão primitiva, tateando uma pulsação comum ao mundo orgânico. As fotografias são fruto de experiências de distanciamento da realidade urbana para imersão e isolamento em regiões remotas. Em imagens de paisagens amplas que se desdobram em paisagens internas, procuro dar expressão a uma temporalidade geológica, que evoca dos processos naturais e parece conectar as forças e presenças de vida. Uma possibilidade poética de discutir a relatividade de nosso tempo humano cronológico e devolver a natureza seus mitos, ciclos e temporalidades